sexta-feira, dezembro 02, 2011

Da arte de conviver ou já posso casar?

Algumas coisas não tem explicações lógicas, eu acho, qual a probabilidade de uma criança nascer em determinada família e não em outra família?
Em condições normais um homem produz mais de 100 milhões de espermatozóides em cada ejaculação, mais  7.002.462.634 habitantes no planeta e mais 192 países reconhecidos pela ONU. Qual a possibilidade de um homem conhecer uma mulher fértil para despejar sua sementinha? Inúmeras, não é? O que dificulta explicar porque nascemos, onde nascemos e nas condições que nascemos...
Mas deixemos números para lá, não sou tão bom com eles. Possibilidades de lado, em situações comuns você tem um papai e uma mamãe e alguns tem também irmãozinhos. 
Vamos ao que interessa: você nasce em uma casa com  quatro gerações diferentes, isso mesmo: quatro gerações.
Um pai que nasceu na década de 1930, uma mãe que nasceu na década de 1950, 2 filhos que nasceram na década de 1980 e um que nasceu na década de 1990. Parece até uma coisa fantasiosa. Isto é fabuloso, mas é real.
Você cresce e precisa sair de casa, pois a cidade que nasceu já ofereceu tudo que tinha no quesito educação, mas sua família não tem estrutura e vai para casa de amigos da família.
Depois você vai morar com amigas. Depois você mora com irmão, primos e agregados.
Não tem exercício de paciência e tolerância maior que este.
Da arte de conviver com egos e individualidades.
Se eu não conseguir dividir minha vida com uma pessoa seria incompetência da minha parte.
Já posso casar?

Um comentário:

Maluh Bastos disse...

Boa. É daquelas diversas circunstâncias que Renato Russo fala na música 'Pais e Filhos'. Formas divergentes de viver e conviver.
E acho que você já pode casar, sim, viu? Hahah.
Conviver com o diferente é o grande desafio. Só que, no casamento, é durante um longo, indeterminado e tenebroso prazo...

Beijo!