terça-feira, dezembro 30, 2008

Um dia eu vou voar...


Uma coisa me instiga.
Um mistério que há:
A beleza contrastante
Entre o céu e o mar.
São tão distantes.
Mas a união se faz notar.
O azul do céu
Complementa o verde, às vezes azul , do mar.
Mas de uma coisa eu tenho dúvida:
O que é que há,
na linha que separa o mar do céu
e o céu do mar?
Um dia eu vou voar
Entre o Céu e o Mar
Descobrirei o mistério que há.




quinta-feira, dezembro 25, 2008

Sobre não gostar do Natal

É assim: a família se reúne ao redor do banquete, fazem orações, trocam presentes, dizem palavras bonitas, fazem as pazes. Enfim.
Só para lembrar aos esquecidos, temos um ano com 365 dias. São 365 oportunidades de mandar flores, 365 oportunidades de reunir a família em um jantar especial, 365 chances de pedir perdão, 365 chances de fazer inúmeras coisas.
Entretanto, as pessoas só se arrependem no dia 25 de dezembro, o povo só se emociona no dia 25 de dezembro, as pessoas só fazem banquetes no dia 25 de dezembro, as pessoas só aproveitam o dia 25 de dezembro. E esquecem que possuem 364 dias além desse para brindar a vida, os amores, os acontecimentos.
Se o aniversariante do dia pregou tanto a igualdade, a fraternidade, não sei o por quê de seus seguidores só fazerem isso no dia 25 de dezembro.
Enfim, apenas sei, que sinto um tanto de hipocrisia no Natal.
Aproveitemos a oportunidade, a vida acontece todo dia. Não espermos o dia 25 de dezembro para dizermos o quanto amamos alguém.
A vida é o agora!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Eu não sei fazer poesia


Dos espelhos d'água:
Faço janela pra minha alma.
Mostro os mistérios que há em mim.
Descubro o meu sem fim.




sábado, dezembro 20, 2008

Tento














Tento,

Invento,

Argumento:

Como eu poderia parar o vento?

Tento,

Invento,

Lamento,

mas nunca consegui ver o vento.

Tento,

Invento,

Incremento,

Dou cores ao movimento,

Palpável torna-se o vento.




Carta aos amigos

Olá queridos,

Infelizmente esse grau de querência não está no mesmo nível para todos, mas fazer o quê, não é? Faz parte da vida. Se a sociedade é dividida em classes, por que não posso separar meus amigos por grau de querência?

Então, é assim, não citarei nomes, para que eu não caia na lista dos poucos queridos de vocês. É, eu sei que vocês sabem o quanto sou egoísta e egocêntrico, que vivo tentando me espiritualizar para anular o ego, mas nem sempre consigo, eu sei que vocês sabem, amigos de verdade sempre sabem.

Mas não me importo que vocês saibam, afinal, amigos nos amam com os nossas virtudes e defeitos também, e esses tenho de sobra. Apesar de, às vezes, quase sempre;dá vontade de esganar vocês.

Alguns não tão perto, outros tão perto que não se fazem presente. Muitos se passaram, poucos permaneceram. Não sei se por culpa deles, ou por culpa minha. Talvez eu tenha um jeito estranho de criar vínculos, ou de não criá-los.

Isso não importa agora, o que importa é que necessito, neste momento, dizer aos que permaneceram o quão importantes são para mim.

Vocês colorem minha existência de uma forma singular.

O nervosismo de um. O mau humor de outro. A caretice de alguns. O exagero de outros. A sinceridade, a safadeza, a alegria, a raiva, o egoísmo, de uns tantos outros, são injeções de ânimo para que eu possa seguir em frente.

Cada individualidade, que me encanta de alguma forma, se fazem necessárias na longa caminhada que se chama vida.

Sei que tenho um jeito estranho de gostar, para alguns demonstro em excesso, para outros nem sabem a dimensão da minha querência. Chato isso. É questão de conforto.

Mas saibam, que tenho muito apreço por cada um de vocês que entraram em minha vida. Mesmo os que não são presentes, ainda.

Abraçãozão bem grandão, do tamanho do infinito.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Balanço Geral - 2008

2008 foi o ano das experiências, ou melhor dizendo: das primeiras vezes...

Primeiro ano da faculdade.
Primeira prova da faculdade.
Primeiro seminário da Universidade.
Primeira vez que fui morar com uma amiga.
Primeiro açaí...
Primeiro sushi...
Primeiro arroz feito por mim.
Primeiro macarrão.
Primeiro cachorro-quente.
Primeira vez que levei café na cama pra alquém.
Primeira vez que transei a noite.
Primeira viagem com amigos...
Primeira vez que fiz Yoga na praia...
Primeiro beijo triplo...
Primeira vez que usei gravata.
Primeira vez que tentei virar vegetariano.
Primeira vez que chorei trancado no meu quarto com saudade de casa.
Primeira vez que pedi pra minha mãe pra ficar mais um dia no interior porque estava com saudade.
Primeira vez que tomei um porre, vomitei, perdi meu celular e esqueci de tudo que fiz no dia anterior.
Primeira vez que dancei bêbado na sala do apartamento ouvindo a jovem pan.
Primeira noitada sem ter hora para voltar, e com a certeza que ninguém vai ligar pra incomodar.
Primeira festa com o povo da faculdade.
Primeira vez que todo mundo se reuniu numa pizzaria...
Primeiro porre com as amigas da faculdade, e a gente sai gritando pela rua na orla...
Primeira vez que dormi fora de casa, sem ter que dar satisfação a ninguém.
Primeira vez que me senti livre de verdade.
Para segurança geral da nação, algumas das primeiras vezes foram omitidas.
E que venha 2009.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Joguinhos psicológicos III

Eu: Num instante, não é?
Tu: O quê?
Eu: As horas...
Tu: Duas horas se passaram.
Eu: De repente.
Tu: Não tão de repente assim.
Eu: Por que não?
Tu: Muito cansativo.
Eu: Por que?
Tu: Os minutos de silêncio.
Eu: Faz parte do jogo.
Tu: Que jogo?
Eu:Ah. voltemos ao silêncio.
Tu: Sim.
Eu: Não existe silêncio, existe ausência de palavras.
Tu: Como assim?
Eu: Sua mente está em silêncio?
Tu: Não.
Eu: Então?!