sábado, dezembro 20, 2008

Carta aos amigos

Olá queridos,

Infelizmente esse grau de querência não está no mesmo nível para todos, mas fazer o quê, não é? Faz parte da vida. Se a sociedade é dividida em classes, por que não posso separar meus amigos por grau de querência?

Então, é assim, não citarei nomes, para que eu não caia na lista dos poucos queridos de vocês. É, eu sei que vocês sabem o quanto sou egoísta e egocêntrico, que vivo tentando me espiritualizar para anular o ego, mas nem sempre consigo, eu sei que vocês sabem, amigos de verdade sempre sabem.

Mas não me importo que vocês saibam, afinal, amigos nos amam com os nossas virtudes e defeitos também, e esses tenho de sobra. Apesar de, às vezes, quase sempre;dá vontade de esganar vocês.

Alguns não tão perto, outros tão perto que não se fazem presente. Muitos se passaram, poucos permaneceram. Não sei se por culpa deles, ou por culpa minha. Talvez eu tenha um jeito estranho de criar vínculos, ou de não criá-los.

Isso não importa agora, o que importa é que necessito, neste momento, dizer aos que permaneceram o quão importantes são para mim.

Vocês colorem minha existência de uma forma singular.

O nervosismo de um. O mau humor de outro. A caretice de alguns. O exagero de outros. A sinceridade, a safadeza, a alegria, a raiva, o egoísmo, de uns tantos outros, são injeções de ânimo para que eu possa seguir em frente.

Cada individualidade, que me encanta de alguma forma, se fazem necessárias na longa caminhada que se chama vida.

Sei que tenho um jeito estranho de gostar, para alguns demonstro em excesso, para outros nem sabem a dimensão da minha querência. Chato isso. É questão de conforto.

Mas saibam, que tenho muito apreço por cada um de vocês que entraram em minha vida. Mesmo os que não são presentes, ainda.

Abraçãozão bem grandão, do tamanho do infinito.

Nenhum comentário: