terça-feira, julho 22, 2008

Joguinhos psicológicos

Ele: Por que você fica me provocando?
Ela: Eu? -diz mexendo os cachos dos cabelos e cerrando os dentes no lábio inferior.
Ele: Sim, você, não faz essa cara de santa puta não.
Ela: Desses seus adjetivos só não tenho o santa.
Ele: Olha só, será que a máscara cairá?
Ela: Quais máscaras? As que você esconde por traz desse título de mestre? Esconde-se atrás desses óculos...
Ele: Não, não estou falando das minhas, mas das suas.
Ela: Olha, olha, é doce ser assim, não sou puta, nem sou santa.
Ele: Será que não é nem um desses? Duvido que não.
Ela: Seu mestrezinho de merda.
Ele: Não me provoca.
Ela: Provoco sim, seu mes-tre-zi-nho-de-mer-da.
Ele: Só porque se acha emancipada?
Ela: Pois é, meu bem.
Ele: Não me chama de meu bem, não sou bem de ninguém.
Ela: Oh... (diz fitando-o nos olhos, e um sorriso no canto da boca)
Ele: Às vezes você provoca minha ira.
Ela: Só às vezes? Queria que fosse sempre - Solta uma gargalhada.
Ele: Estou perdendo minha paciência. (Coça a cabeça)
Ela: Ai como você é lento!!! Até para perder a paciência...
Ele: O que queres dizer com isso?!
Ela: Está vendo?
Ele: Anda, diz logo.
Ela: Nada não, existem coisas que se dizem em silêncio.
Ele: Não estou compreendendo!
Ela: LENTO. (diz furiosa)
Ele: Seja clara, objetiva.
Ela: Vou te beijar...
Ele: Então beija!

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